Cie Karyatides (Bélgica)
FRANKENSTEIN
TEATRO NACIONAL D. MARIA II - Sala Estúdio
19, 20 e 21 de maio às 19h30 (qui, sex, sáb)
Estreia Nacional
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Técnica: Teatro de objetos e ópera Idioma: Francês, com legendagem em português Público-alvo: +10 (A classificar pela CCE) Duração: 75 min.
Revisitar os clássicos através do teatro de objetos. É este o mote da companhia Karyatides, que se inspira em Frankenstein, o romance visionário de Mary Shelley, para criar uma joia de alta voltagem, algures entre o teatro de objetos e a ópera.
No palco estão dois atores-manipuladores acompanhados por uma cantora de ópera e um pianista, ajudados por uma multidão de bustos, bonecos e objetos de todos os tipos, que nos oferecem uma leitura ímpar do famoso romance e convidam o público a questionar o que são - ou quais deveriam ser - os limites humanos, em termos de igualdade, justiça, responsabilidade e compromisso.
Esta versão em "miniatura" mostra um Victor Frankenstein assombrado pelas suas memórias e pela história da sua criatura em busca de calor humano. Soma-se a isto as canções emocionantes de um fantasma materno benevolente, num espetáculo que pretende ligar-se com os aspetos fantasmagóricos do romance, entre a magia e a ciência. O conjunto é intercalado por obras musicais oriundas do repertório clássico e contemporâneo: Verdi, Ives, Rachmaninoff e até Celine Dion. Uma introdução ideal ao mundo da ópera para todos os públicos.
"Uma mistura entre teatro de objetos e ópera de grande beleza e de extrema precisão." - Laurence Bertels, La Libre
"Com uma precisão sóbria e beleza espetral, este Frankenstein joga diabolicamente com o fogo." - Catherine Makereel, Le Soir
"Frankenstein: divertido, comovente e filosófico. A música proporciona uma sensação de perfeição (…). Esta peça é recomendada para todos os amantes das artes performativas." - Romy Leroy, Crescendo magazin
"Victor Frankenstein e a sua irmã adotiva Elizabeth, são divididos pelos dois atores, numa troca intermitente de géneros, mas também de estatuetas e bustos que literalmente crescem de tamanho com a passagem do tempo (...). Cheio de ritmo, conjugando de forma inteligente o humor e a angústia, o corpo e os objetos, as palavras e a música, o conjunto seduz." - Estelle Spoto, focus.levif.be
"Esta viagem romântica, marcada pelo piano, lembra-nos que é importante cuidar do que criamos. Na era do transumanismo, das questões de género e da inteligência artificial, este mito ressoa como uma consciência: onde estão os limites entre a normalidade e a monstruosidade? Estas fronteiras são legítimas? Um teatro revigorante que se destina tanto ao público jovem quanto ao adulto, pois a carga de fantasia é prodigiosa." - Sûrya Buis, Le Suricate
BIO
No centro do trabalho da companhia belga Karyatides, sediada em Bruxelas, está a adaptação de obras clássicas ao teatro de objetos. Fundada por Karine Birgé e Marie Delhaye, formadas pelo Conservatoire d'Art de Liège, a companhia tem apresentado o seu trabalho nos mais importantes festivais de teatro. Entre os seus maiores êxitos estão Madame Bovary, Carmen ou Les Misérables. Ao serviço destas histórias desenvolvem um teatro de “figuras”, que mistura marionetas, teatro de objetos, sombras, teatros de papel, artes visuais e música. Jogam com estas linguagens, cada uma com as suas especificidades, e passando de uma para a outra. Utilizam objetos manufaturados, por vezes cheios de referências, brincam com o lugar-comum, o clichê, provocando um deslocamento do qual esperam fazer brotar a poesia e, por vezes, o humor. Estes objetos, futuros heróis das suas histórias ou os conjuntos das suas aventuras, vêm de feiras da ladra, Petits Riens ou da Emmaus. Foram recolhidos ou negociados de acordo com as pesquisas e digressões da companhia. São quase bio, orgânicos, éticos e completamente reciclados.
FICHA ARTÍSTICA
Intérpretes: Cyril Briant, Marie Delhaye Cantora: Pauline Claes Piano: Christia Hudziy Encenação: Karine Birgé Dramaturgia: Félicie Artaud, Robin Birgé Direção técnica: Karl Descarreaux Desenho de som: Guillaume Istace Desenho de luz e coordenação técnica: Dimitri Joukovsky Cenografia e figurinos: Claire Farah Confeção de figurinos: Camille De Veaux de Sancy Construção: Sébastien Boucherit, Claire Farah, Joachim Jannin, Théâtre de Liège Pintura: Eugénie Obolensky Ilustrações e grafismo: Antoine Blanquart Produção: Élodie Beauchet, Camille Grange Difusão: Cécile Maissin Fotografias: Marie-Françoise Plissart Coprodução: La Monnaie/De Munt, Théâtre de Liège, Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes de Charleville-Mézières, Le Sablier - Pôle des Arts de la Marionnette en Normandie, Le Trident - Scène Nationale de Cherbourg, Centre Culturel de Dinant, Théâtre La Montagne Magique, Pierre de Lune, La Coop asbl. Apoios: La Roseraie, Shelterprod, Taxshelter.be, ING, Tax-Shelter do governo federal belga, Ministère de la Fédération Wallonie Bruxelles - Service du Théâtre et de la Cocof