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L’Insolite Mécanique (França)

JE BRASSE DE L’AIR

 

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL - Sala Luis Miguel Cintra (Palco)

11 de Maio às 19h, 21h e 22h30 (sex)
12 e 13 de Maio às 15h, 17h e 19h (sáb, dom)

 

Estreia Nacional

BILHETEIRA ONLINE

Técnica: Objectos mecânicos Idioma: Inglês, com texto de apoio em Português Público-alvo: +7 Duração: 40 min. 

 

Um espetáculo-instalação com máquinas incríveis, poéticas e frágeis, que funcionam com manivelas, pedais, vapor. Caminham sozinhas, giram, rolam, rastejam, deambulam e tentam voar...

 

Em Je brasse de l’air, Magali Rousseau enche o palco com mecanismos poéticos que criou durante dez anos. Um percurso longo e instintivo para compreender, finalmente, que todos estes seres de metal fazem parte da mesma história. A sua história.

 

Vamos viajar para um mundo misterioso de sombra e luz, onde instalações mecânicas surpreendentes desafiam as leis da gravidade e ganham vida, iluminando o sonho de infância de Magali Rousseau, de levantar voo.

 

Uma artista enigmática e carismática conta a sua história: uma menina que deseja tornar-se mestre do ar. À medida que nos leva a partes diferentes do palco, as suas palavras simples tornam-se uma força simbólica para esta performance em movimento, em que do escuro surgem fantásticos seres metálicos. Alguns pequenos, outros muito grandes, cada um deles é um ator, uma obra de arte, colocada em ação através da força do vapor, da chama, do tempo ou do peso...

 

É como se Magali nos convidasse ao seu atelier, onde as engrenagens estão expostas, e a emoção da criação ainda é palpável e forte. 

O músico Stéphane Diskus acompanha-nos e o seu clarinete amplifica o ambiente fantástico e de sonho, onde é exposta uma memória mais pessoal: como tentar voar se tornou um ato de resistência. 

 

Uma viagem à imaginação para todos os sonhadores, jovens e menos jovens. Imperdível!

 

"Je brasse de l’air é um objeto artístico incomum e sensível, o encontro entre uma narrativa íntima e delicada com preciosidades mecânicas, obras de arte vindas da sua oficina. Deambulação e exposição, performance e teatro de objetos, é um espetáculo delicado e emotivo (...). Lentamente, a pequena história que estabelece a ligação entre os mecanismos prende o público na sua teia invisível (...)."
-Mathieu Dochtermann, Toute la culture 

 

"Um espetáculo insólito, um poema visual, simbólico e comovente, onde tudo é percebido pela delicadeza dos movimentos."
-Thierry Voisin, Télérama Sortir

 

"É o percurso da sua vida, uma jornada política através de cerca de vinte obras, algumas miniaturas, outras maiores. Um trabalho sobre o ar e o equilíbrio em mecanismos aleatórios e delicados (...). Esta fusão incrível é imperdível e difícil de descrever!"
-Edith Rappoport, Chroniques du journaldebordduneaccro

BIO

A companhia L'Insolite Mécanique nasceu em 2015, após um ano na incubadora, "debaixo da asa” da companhia Les Anges au Plafond, como um espaço de criação, entre teatro de objetos mecanizados, instalação plástica e performance, onde Magali Rousseau cria e manipula os seus objetos poéticos.
Magali Rousseau estudou na École Supérieure des Arts Décoratifs de Estrasburgo, onde se especializou em oficinas de metal, madeira e jóias. Em 2008 ganhou o prémio Voecklin e as felicitações do júri. No seu atelier, dá vida aos seus objetos com manivelas e motores, mas também desenvolve sistemas que funcionam com fogo, água, ar, pelo fluxo da matéria. Cria objetos cénicos e máquinas para espetáculos de várias companhias de teatro. Participou em todas as criações da Cie Les Anges au Plafond durante sete anos. Também trabalhou com La Machine, em Nantes, Antigua i Barbuda em Barcelona e Mal Pelo, em Girona. Je brasse de l'air nasce do seu desejo de unir todas as suas máquinas no palco para nos mostrar do que são capazes!

 

FICHA ARTÍSTICA

Conceção, texto, construção e interpretação: Magali Rousseau Encenação: Camille Trouvé Desenho de som e luz: Julien Joubert Clarinete: Stéphane Diskus Movimento: Marzia Gambardella Olhar exterior: Yvan Corbineau Direção de cena: Mathilde Salaün Difusão: Christelle Lechat Fotografias: Julien Joubert, Laurent Gayte Apoios: Le Grand Parquet, Le Vélo Théâtre, Anis Gras – Le Lieu de l’Autre, La Mécanique des Anges, Le Jardin d’Alice, Cie Les Anges au Plafond 

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