Plexus Polaire (França-Noruega)
CHAMBRE NOIRE
17 e 18 de maio às 21h30 (sex, sáb)
19 de Maio às 19h (dom)
Estreia Nacional
Técnica: Teatro visual, marionetas de tamanho humano e vídeo Idioma: Inglês, com legendagem em português Público-alvo: +16 (A classificar pela CCE)
Duração: 60 min. Apoio à deslocação: Institut Français du Portugal
Chambre Noire é uma alucinação selvagem em torno do leito de morte de Valerie Jean Solanas (1936-1988): 'a rapariga mais bonita da América', a talentosa estudante de psicologia que passou a vida a entrar e a sair de instituições mentais, a primeira prostituta intelectual, escritora, feminista radical, criadora do SCUM Manifesto, a mulher que disparou contra Andy Warhol, sem o conseguir matar... Uma personagem complexa, multifacetada, escandalosa e absolutamente humana.
Inspirado no romance The Faculty of Dreams, de Sara Stridsberg, Chambre Noire é um duo entre a marionetista Yngvild Aspeli e a percussionista Ane Marthe Sørlien Holen, com marionetas de tamanho humano, canções hipnóticas, projeções de vídeo, humor e um deserto de solidão.
Um dos grandes destaques do FIMFA Lx19!
"É uma história de vida profunda e pungente que nos é revelada, uma magnífica peça de teatro, crua, forte e emocionante. Com um domínio digno dos maiores encenadores contemporâneos e uma manipulação extremamente justa e sensível, Yngvild Aspeli está ao serviço de uma história sombria e íntima, e é brilhante (...). Um espetáculo extremamente sofisticado, com uma identidade visual e sonora extremamente trabalhada, e uma dramaturgia que se eleva para combinar com as melhores peças de teatro contemporâneas (...). Uma mistura de fogo e gelo, precisão e fúria emocional, um trabalho completo e incontornável. Para ver, com urgência." - Mathieu Dochtermann, Toutelaculture *****
"Um espetáculo que é uma pequena jóia, em resumo - sombrio, um pouco grunge e decrépito; mas lindo de morrer." - Marie Lobrichon, Les Trois Coups
"Em Chambre Noire, as marionetas tornam a poesia dolorosamente real (...). Esta é uma impressionante obra de arte - uma evocação profundamente compassiva de uma mulher furiosa (...)." - Laura Collins-Hughes, The New York Times
"Plexus Polaire cria imagens que ficam nas nossas retinas e se mantêm na memória. Em Chambre Noire, duas marionetas de tamanho humano lutam no chão, a cabeça de Andy Warhol flutua no ar e uma mulher-aranha de saltos altos, com oito membros, contorce-se numa demonstração mista de sensualidade e pesadelo (...). O seu mais recente trabalho é tão bonito, como perturbador (...). O ritmo é magistral, movendo-se entre flashbacks furiosos, cheios de neons, a canções de embalar no leito de morte.
A percussionista Ane Marthe Sørlien Holen oferece ao vivo, no palco, uma bela banda sonora com bateria, xilofone, música eletrónica e vozes misteriosas.
Hipnótico e empático, mas acima de tudo visualmente sumptuoso, Chambre Noire é um outro exemplo da arte e estética envolvente dos Plexus Polaire. Esperemos que as suas marionetas nunca encontrem paz, porque estas almas torturadas são o material de que é feita a magia do teatro." - Laura Foulger, OfficialTheatre ****
BIO
Yngvild Aspeli nasceu na Noruega e vive em França, desde 2003. Desenvolve um universo visual que junta suavidade e crueldade. Através de imagens e palavras, sons e gestos, imaginação e matéria, dá vida aos sentimentos mais ocultos e coloca no centro da sua investigação artística a relação entre o ator-manipulador e a marioneta.
Yngvild Aspeli formou-se na École Internationale de Théâtre Jacques Lecoq em Paris, e na École Supérieure Nationale des Arts de la Marionnette de Charleville-Mézières (ESNAM). Fundou a companhia Plexus Polaire em 2008, a qual agrupa uma forte equipa com vários anos de colaboração, e com novas pessoas que se juntam à companhia, consoante as criações. Criou quatro espetáculos no seio da Plexus Polaire: Signaux (2011), Opéra Opaque (2013), Cendres (2014) e Chambre Noire (2017). Cendres, foi um sucesso no FIMFA Lx17 e tem estado em digressão pelo mundo inteiro; Opéra Opaque foi apresentado no FIMFA Lx13.
Yngvild trabalha como atriz e marionetista, e também constrói máscaras e marionetas para diferentes companhias em França, Noruega e Inglaterra.
Desde setembro de 2016 é artista associada de Le Théâtre, Scène Conventionnée d’Auxerre. No início de 2017, torna-se artista cúmplice do EPCC Bords 2 Scènes de Vitry-le-François. A partir de 2018, é artista associada de Le Mouffetard - Théâtre des Arts de la Marionnette em Paris.
Anteriormente, de 2012 a 2015, foi artista associada da Compagnie Philippe Genty e da MCNN, Maison de la Culture de Nevers et de la Nièvre. Yngvild decidiu sediar a sua companhia em Nevers, e depois em Auxerre, escolhendo desenvolver as artes da marioneta em ligação com o território Bourgogne-Franche-Comté, enquanto continua permanentemente em digressões internacionais.
FICHA ARTÍSTICA
Inspirado no romance The Faculty of Dreams, de Sara Stridsberg
Encenação: Yngvild Aspeli, Paola Rizza Atriz-manipuladora: Yngvild Aspeli Música ao vivo: Ane Marthe Sørlien Holen (percussionista) Universo sonoro: Guro Skumsnes Moe Dramaturgia: Pauline Thimmonier Olhar exterior sobre a manipulação: Pierre Tual Construção de marionetas: Yngvild Aspeli, Pascale Blaison, Polina Borisova Cenografia: Elisabeth Holager Lund Figurinos: Sylvia Denais Desenho de luz: Xavier Lescat Vídeo: David Lejard-Ruffet Desenho de som: Antony Aubert Técnica de luz: Alix Weugue Produção: Sarah Favier Difusão: Claire Costa Fotografia: Benoit Schupp, Star Levshin Coprodução: Figurteatret i Nordland, TJP - CDN d’Alsace Strasbourg, Le Passage - Scène Conventionnée de Fécamp, La Maison de la Culture de Nevers et de la Nièvre, Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes de Charleville-Mézières Apoios: Arts Council Norway / Kulturradet, DRAC Bourgogne-Franche-Comté, Conseil Régional Bourgogne-Franche-Comté, Fond For Lyd og Bilde, FFUK, Fritt Ord, Conseil Départemental de l’Yonne, Théâtre du Fil de l’Eau – Pantin, Le Projet Développement des Arts Vivants en Massif Central, Nordland Fylkeskommune, Le Théâtre d’Auxerre, Scène Conventionnée, Le Studio Théâtre - Stains, La Nef Manufacture d’utopies – Pantin Agradecimentos: Le Mouffetard - Théâtre des Arts de la Marionnette à Paris, Onda – Office National de Diffusion Artistique, EPCC Bords 2 Scène de Vitry le François