La Femme Invisible (França)
KAMIDOPOF
9 de maio às 18h15 e 19h15 (qui)
10 de maio às 12h30, 17h30 e 18h30 (sex)
11 de maio às 12h, 17h30 e 18h30 (sáb)
Especial Abertura FIMFA Lx24
Estreia Nacional
⇨ Bilhete gratuito: Residentes no Concelho de Lisboa mediante a apresentação de comprovativo de residência (uma entrada por dia por pessoa) Saber mais
Técnica: Mista Idioma: Sem palavras Público-alvo: Famílias e público em geral, a partir dos 4 anos (a classificar pela CCE) Duração: 20 min.
Truz-truz! Quem é que está ali?
Um casaco sem cabeça? Uma cabeça sem pernas? Uma cabeça ENORME cheia de... braços?
Kamidopof é uma marioneta única e misteriosa, uma inversão do que nos é familiar, um espetro, um ogre, uma presença que nos fascina e para a qual não conseguimos deixar de olhar!
Uma criação inspirada nos Contos de São Petersburgo de Gógol e nas fantásticas criaturas japonesas que aparecem no filme A Viagem de Chihiro de Hayao Miyazaki.
"Um corpo grande num casaco azul, sem cabeça. É o que se vê à primeira vista em Kamidopof. No entanto, quando um rosto se junta ao conjunto, não podemos deixar de ficar cativados pela presença desta criatura quase fantasmagórica, que, com o seu aspeto marcado por Miyazaki, transmite uma sensação particular que é quase indescritível: algures entre o mistério, o arrepio, o fascínio e a empatia durante os poucos minutos em que simplesmente nos olha, como se nos estivesse a descobrir. Além disso, as expressões faciais são simplesmente perfeitas, como o encovar das bochechas e o inchaço do nariz para exprimir a raiva, ou os olhos que se erguem para o céu para indicar a passagem de um avião.
Com esta demonstração técnica desligada de qualquer voz humana, o espectador é transportado para outro mundo, o de Kamidopof". - Julien Machuron, Le JSL Chalon
BIO
Léa Ros é escritora, encenadora, atriz e marionetista.
Após os seus estudos em artes visuais, frequentou a École d'Art et Technique de l'Acteur Claude Mathieu, antes de se formar profissionalmente como marionetista no Théâtre aux Mains Nues, com Alain Recoing.
Juntamente com Loïc Thomas cria Murmure e Ha bah dites donc!?!, e funda a companhia La Lune à Tics em 2004. Encenam Les Trois Brigands e Mange et Mangés, inspirado em textos de Léa Ross. Em 2005 junta-se à companhia 25 Watts. Em 2014 encenou Comment Pantagruel rompit les andouilles aux genoulx, para a companhia de Jacopo Faravelli, Anonima Teatro. No mesmo período, participa no espetáculo Contre-Temps, com marionetas e máscaras de Céline Gouel.
Em 2010 conhece Luc Laporte da Cie Contre-Ciel e participa em Avis de messe marionnettique, inspirado nos escritos de Antonin Artaud, no Festival Giboulées, na Bienalle de Lyon e no Festival Mondial des Théatres de Marionnettes de Charleville-Mézières.
Em 2017 muda-se para Rouen, junta-se ao coletivo artístico Le Safran e adota o nome La Femme Invisible. Em 2019, interessa-se pela nova magia e forma-se no CNAC com a Cie 14:20.
No seu processo criativo, Ros gosta de construir uma marioneta e depois questionar esta personagem de forma a fragmentar um universo e uma história singular, em vez de aprofundar um tema pré-estabelecido. Gosta de jogar com as noções de presença, seja como damos vida aos objetos ou na relação esquizofrénica entre o manipulador e o manipulado. Para ela, esta representação da desordem fornece as ferramentas técnicas e visuais para questionar a realidade e a nossa humanidade.
FICHA ARTÍSTICA
Criação e interpretação: Léa Ros Desenho de som: Eric Banse / Loic Thomas Olhar exterior: Loïc Thomas Fotografias: La Femme Invisible Produção: La Femme invisible/Safran Collectif
www.lesafrancollectif.com/kamidopof/