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Teatro de Marionetas do Porto (Portugal)

JARDINEIRO IMAGINÁRIO

 

TEATRO DO BAIRRO

21 e 22 de maio às 18h (sáb, dom)

 

⇨ COMPRAR BILHETES     Bilhetes: 6€ a 10€ (com descontos)  +info

Técnica: Manipulação à vista Idioma: Português Público-alvo: +12 (A classificar pela CCE) Duração: 50 min.

 

Jardineiro Imaginário é a nova criação das Marionetas do Porto dedicada aos adultos, com encenação de Isabel Barros, numa tentativa de os transportar a territórios diversos onde possam ecoar inquietações, pensamentos, matérias soltas, pedaços de vida, numa espécie de coroa circular.

Dois atores, num encontro entre marionetas, objetos, palavras, movimentos, pequenas partículas inomináveis, luz, música e tantos outros elementos, provocando composições e viagens imagéticas.


Cria-se um lugar não linear, descolado do mundo. Desconcertante, delirante, sem leis conhecidas. Uma espécie de pintura viva.


Partindo do universo literário, nomeadamente de alguns poemas de Sonhador Definitivo E Perpétua Insónia, antologia de poemas surrealistas escritos em língua francesa, traduzidos por Regina Guimarães e de muita experimentação ligada aos materiais, descola-se para o sonho, em voo, percorrendo subterraneamente um universo que escapa à realidade.


Em Jardineiro Imaginário, há um regresso a esse continente da imaginação, na criação de imagens que brotam de forma automática transportando cada corpo para um outro lugar. O teatro interior e íntimo, persistente e sem fim, habitado por um jardineiro imaginário, criado com a cumplicidade artística de uma equipa multidisciplinar.

 

"Cara imaginação, aquilo de que mais gosto de ti é que não perdoas."
-André Breton

 

BIO

O Teatro de Marionetas do Porto constitui-se em Setembro de 1988, uma data simbólica que coincide com a apresentação da companhia na seleção oficial do Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes, em Charleville-Mézières. Numa primeira fase, centra a sua atividade na criação de espetáculos que resultam da pesquisa do património popular, destacando-se o estudo e reconstituição da antiga tradição portuguesa do Teatro Dom Roberto. Por esta altura, na sequência de um convite da RTP, a companhia constitui uma equipa de criação alargada (Sérgio Godinho, Jorge Constante Pereira e Alberto Péssimo), que desenvolveu vários projetos televisivos para crianças que viriam, de certa forma, a marcar uma geração e dos quais se destacam “A Árvore dos Patafúrdios” e “Os Amigos do Gaspar”.
A partir das raízes, a companhia começa a progredir, ao longo de diversas criações com um certo cariz experimental, no sentido da procura de elementos de modernidade na marioneta.
A prática teatral da companhia revela uma visão não convencional da marioneta e o entendimento do teatro de marionetas como uma linguagem poética e imagética evocativa da contemporaneidade. 
Em 2013, a companhia inaugurou o Museu das Marionetas do Porto, sonho do seu fundador João Paulo Seara Cardoso (1956-2010) e, em 2016, foi aberto o Pólo das Marionetas/Quinta de Bonjoia, através do qual a companhia tem realizado um forte trabalho de integração social com as comunidades locais.

 

Isabel Barros Coreógrafa, encenadora, diretora artística do Teatro de Marionetas do Porto desde 2010 e do Museu das Marionetas do Porto inaugurado em fevereiro de 2013. Tem um vasto percurso de criação artística, no qual destaca o cruzamento de linguagens, nomeadamente dança, teatro e marionetas. Marcadamente multidisciplinar, a artista, é apaixonada por projetos, que se expandem e se desenvolvem em múltiplas direções. Na criação, destaque para composições mistas: atores, bailarinos, cantores e pessoas da comunidade com ou sem formação específica.
A sua paixão pela cidade, provocou desde cedo um grande interesse em desenhar momentos de programação ligados à dança, ao teatro, à música e à performance, privilegiando formatos transversais e alternativos e dedicando momentos para criadores emergentes, são disso exemplo: Intermitências, Ciclo Movimentos, Improvisações, entre outros e o mais recente: CORPO + CIDADE, festival criado em 2014 e dedicado à performance em espaço público, trabalho desenvolvido no balleteatro, estrutura artística, que cofundou, em 1983 e na qual trabalha.
Tem sido regularmente convidada como coreografa, encenadora, consultora artística e professora em instituições de referência nacional.
Dedica-se à escrita, de artigos e textos relacionados com o seu trabalho e com questões de cidade. Em 2008 lançou o seu primeiro livro para
crianças: Quando é que chegamos?
É responsável pela coordenação de vários projetos artísticos de carácter social com diferentes comunidades, destacando o seu interesse pela ligação da arte com a sociedade de forma próxima e sensível.
Em 2018 recebeu a Medalha Municipal de Mérito - Grau Ouro. O Porto é a sua cidade de origem e de eleição, na qual desenvolve o seu trabalho com sentido de urgência e forte dimensão social.

 

 

FICHA ARTÍSTICA

Conceito e encenação: Isabel Barros Marionetas: Ricardo Leite Música: Carlos Guedes Texto original e tradução: Regina Guimarães Poemas: Jean Arp, Robert Desnos, Camille Coemans, Paul Nougé Desenho de luz: Filipe Azevedo Cenografia: Coletivo Figurinos: Cláudia Ribeiro Interpretação: Micaela Soares, Vítor Gomes Produção: Sofia Carvalho Designer gráfico: Rita Sá Couto Operação de luz e som: Filipe Azevedo Construção de marionetas: João Pedro Trindade, Catarina Falcão Confeção de figurinos: Alexandra Barbosa Fotografias: Paulo Pimenta Estrutura financiada por: República Portuguesa - Ministério da Cultura | Direção-Geral das Artes

 

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