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Les Antliaclastes (França)

BATRACHOMYOMACHIA

 

TEATRO DO BAIRRO

27 de maio às 21h30 (sáb) | 28 de maio às 19h (dom)

Estreia Nacional

 

⇨ COMPRAR BILHETES     Bilhetes: 6 a 10€ (com descontos)

Técnica: Marionetas de fios, sombras, máscaras Idioma: Francês, com legendagem em português Público-alvo: +10 (A classificar pela CCE) Duração: 50 min.

 

O mundo surrealista e absolutamente singular de Patrick Sims regressa ao FIMFA com a sua última criação! Máscaras e marionetas de todos os tipos e os habituais mecanismos com uma engenhosidade louca levam-nos à Batrachomyomachia!

 

Batracomiomaquia ou a Guerra entre as Rãs e os Ratos é uma epopeia cómica que parodia a Ilíada, atribuída quase unanimemente pelos autores antigos a Homero, embora seja controverso. A própria palavra Batracomiomaquia acabou por se transformar num termo para descrever uma discussão absurda, tal como a expressão ‘uma tempestade num copo de água’.

 

Uma rã toca banjo e a sua esposa-rato cantam o poema satírico, enquanto manipulam marionetas e paisagens em miniatura. Apesar da rivalidade secular entre rãs e ratos, o nosso casal consegue resolver o conflito amargo, aparentemente interminável, casando-se, como explica a popular canção anglo-americana, 'Froggy Went a Courtin'.

 

Combinando inúmeras técnicas de manipulação de marionetas e música ao vivo, Batrachomyomachia é um tributo às tradições orais do drama satírico grego e às canções do folclore americano.

 

Em 2021, no FIMFA, pudemos ver a riqueza do imaginário de Patrick Sims em Ambregris e o seu magnífico Pinóquio de fios. As suas marionetas são construídas a partir de ossos de animais, madeira, ferro ou tecido, com técnicas ligadas aos autómatos, à taxidermia ou à escultura.

"Os espectadores privilegiados que tiveram a boa ideia de assistir ao espetáculo Batrachomyomachia (...), pensaram estar numa sala portadora da última tecnologia laser Imax. No entanto, trata-se de um teatro de marionetas que conta a história de uma guerra feroz entre rãs e ratos, numa época em que o deus Zeus e a sua filha, a deusa da guerra Atena, regulavam as paixões humanas e animais...
O teatro de marionetas construído pela companhia é infinitamente moldável e alberga recursos insuspeitados, como um ecrã que permite às marionetas de sombras contar numerosos episódios bélicos que opõem os batráquios e os pequenos roedores, com uma ferocidade e um realismo entre o sadismo e o humor negro hilariante. As proezas técnicas dos manipuladores de marionetas são de cortar a respiração (...).” - Le Midi Libre

 

"Rãs e ratos num espetáculo fora do comum (...). A encenação, a cargo de Patrick Sims, é uma proeza artística. Entre manipulações de marionetas, paisagens em miniatura e música ao vivo, a companhia embarca o público no universo excêntrico, cheio de humor e colorido." - La Montagne

 

 

BIO

A companhia Les Antliaclastes é dirigida pelo americano Patrick Sims, caracterizando-se pela sua mistura única de técnicas e estilos de marionetas, máscaras, máquinas e bandas sonoras em vários projetos de cinema, teatro, instalação e música, reunindo artistas e técnicos dos Estados Unidos da América, Alemanha, Inglaterra, Irlanda e França.

Patrick Sims nasceu em Vermont, nos Estados Unidos. Trabalha na área do teatro de marionetas desde 1994. Esta paixão nasceu durante os seus estudos de cinema e animação no Middlebury College, EUA. Em seguida, trabalhou com os Bread and Puppet Theatre, estudou teatro de sombras em Java e começou o seu doutoramento no Trinity College Dublin, com a tese: “A Patafísica da marioneta, Alfred Jarry e o intérprete inumano”. Durante cinco anos foi diretor artístico, autor, construtor de marionetas e marionetista dos Buchinger’s Boot Marionnettes, que se apresentaram no FIMFA Lx8. Criou a companhia Les Antliaclastes com Joséphine Biereye em 2010, e concebe Hilum, espetáculo que esteve em digressão até 2015 (Inglaterra, França, Suíça, Alemanha, entre outros). Em 2011, ganhou o Prix de la Dramaturgie Plurielle atribuído pelo Centre National du Théâtre, pelo seu projeto Le Vieux de la Montagne, o qual deu os primeiros passos durante duas residências em La Chartreuse de Villeneuve lez Avignon, Centre National des Écritures du Spectacle. Criou Acting Bug em 2013 no Théâtre de Vidy Lausanne. Em 2015 esteve em residência em La Chartreuse de Villeneuve lez Avignon e volta a ser laureado pelo CNT, para a criação Here lies Shakespeare… que foi apresentada no Festival Internacional de Neuchâtel, no Giboulées de la Marionnette - TJP Strasbourg e no Théâtre National de Nice, entre outros espaços. No FIMFA Lx18 maravilhou o público com o seu imaginário singular no espetáculo La Valse des Hommelettes, apresentado no Teatro Nacional D. Maria II; e também em 2021, com Ambregris, que conta a história de Pinóquio na barriga da baleia.

Os Antliaclastes estão a equipar um espaço em Hérisson, para a sua atividade de criação artística, formação e educação.

 

FICHA ARTÍSTICA

Encenação, cenografia, marionetas: Patrick Sims Máscaras, marionetas: Joséphine Biereye Figurinos: Camille Lamy Construção de cenários e mecanismos: Richard Penny, Nicolas Hubert, Patrick Sims Música e som: Patrick Sims, Quentin Rollet, Karine Dumont, René Miller Voz do narrador: Denis Lavant Voz dos animais: Isabelle Duthoit Intérpretes: Karine Dumont, Henri Alexandre, Richard Penny Desenho de luz: Guilhèm Barral Estagiários: Oskar Bonnet, Chloé Pestona Fotografias: Jean-Pierre Estournet, Emmanuel Dubost Coprodução: Le Sirque - Pôle National Cirque de Nexon Apoios: Residência artística no MeTT - Marionnettes en Transmission le Teil, gestão da association Corps/Décors e financiada por DRAC-Auvergne-Rhône-Alpes, Région Auvergne-Rhône-Alpes, Département Ardèche, la Com, Ardèche-Rhône-Coiron e ville du Teil. Companhia convencionada pela DRAC Auvergne-Rhône-Alpes e apoiada pela Région Auvergne-Rhône-Alpes e o Conseil Départemental de l’Allier

www.antliaclastes.net

 

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